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Aku no Hana (Flowers of Evil) | Review

Recentemente assisti Aku no Hana (Flowers of Evil), e foi uma experiência interessante e bem diferente do que eu esperava.

O animê tem três personagens, de fato, importantes. O primeiro é o protagonista, Kasuga Takao. Um jovem tímido, que está sempre quieto em sua sala de aula, geralmente lendo o livro "As Flores do Mal" (Aku no Hana) de Charles Baudelaire, que dá título ao animê.


O jovem é apaixonado por Saeki Nanako, e a vê como uma musa. Esta é uma menina inteligente e popular.

Um dia Kasuga esquece seu livro na escola e decide voltar para buscá-lo, lá ele encontra e furta as roupas de Educação Física de Saeki Nanako.

O que ele não sabia é que Sawa Nakamura, uma colega de classe, o viu cometendo o furto. 

Esta é uma jovem vista como estranha por seus demais colegas de classe, ela se descreve como tarada, muitas vezes a personagem chega a ser agressiva (o quê, em muitos momentos, me incomoda). Ela é uma personagem profunda, com várias camadas, pelo que li isso é mais explorado no mangá.
(Nakamura sendo agressiva).

A partir do acontecido, Nakamura decide fazer um "contrato" com Kasuga, onde o rapaz tem que tolerar pedidos impensáveis para que ele não seja chantageado. É nesse ponto que a trama, de fato, começa.
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Aku no Hana tem diversos pontos interessantes (e discutíveis), começando por sua direção, feita por Hiroshi Nagahama (Mushishi).

Em muitos momentos a direção se sobressai, com ótimos cortes e montagem, uma cena que ilustra muito bem isso está no episódio 2, você confere abaixo:

Por outro lado, às vezes o diretor toma algumas atitudes questionáveis, como colocar uma cena de 8 minutos dos personagens caminhando sem sequer uma fala. O que incomoda bastante (como você confere abaixo), e ele faz algo do tipo em outro momento da obra.
No geral, é uma direção "bacana" apesar de uma coisa ou outra.
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Sobre a animação, que é um ponto polêmico, eu curti. A técnica de rotoscopia trouxe um ar único para Aku no Hana, a ponto de que bater o olho identificar a obra de imediato. Foi uma ótima escolha do diretor (ao meu ver).


Abaixo você confere um vídeo ótimo do canal Quadro em Branco onde falam exclusivamente sobre a animação de Aku no Hana, aliás eu compartilho da opinião deste vídeo.

Pra finalizar, sobre a trama em si, até o episódio 6 eu curti MUITO, após isso (episódio 7) há um ponto de virada onde a obra cai um pouco, mas também trás algumas questões interessantes. É bom ressaltar que o animê não adaptou o mangá por completo e sim apenas seu primeiro arco. Aliás, os últimos momentos do episódio final tem uma direção caótica.

No geral, Aku no Hana é uma obra diferente das demais. É uma experiência atípica e trás questões interessantes. Vale a pena conferir, mas com a mente aberta
.

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